Terça-feira, 30 de Agosto de 2011

Monção

A CULTURA EM MONÇÃO A Casa das Imagens Monção, histórica vila raiana que confronta com a Galiza, está de parabéns pela criação de uma Associação cultural, - CASA DAS IMAGENS - cuja data da fundação desconheço, mas que pelo menos neste verão tem presenteado os monçanenses com uma série de espectáculos de alto nível e que, apesar de os intérpretes não serem profissionais, podem ombrear com os mais consagrados artistas nacionais A última, levada à cena, focou a famosa heróica história de Deu-la-Deu, que numa apresentação género de ópera epopeia, foi apresentada nas muralhas de Monção na primeira quinzena do passado mês de Agosto. Com êxito absoluto, e com assistência não só de Monçanenses e seus vizinhos, tanto portugueses como galegos, desenvolve o texto que não fomos capazes de averiguar qual o seu autor, pois que o guião que chegou até nós não o menciona. No entanto para melhor chegar ao conhecimento de grande parte do público que por certo desconhece a história dessa figura – Deu-la-Deu – que figura no brasão desta ridente vila raiana, vamos abaixo transcreve-lo, esperando seja do agrado daqueles que tiverem a paciência e, principalmente, o interesse de conhecer essa página brilhante da história de Monção e da sua heroína : HISTORIA, TEXTO DEULADEU COMO DIVA Deuladeu era a mulher Do Alcaide que andava fora Deixando a Praça Indefesa Perante a sanha invasora E quando tudo se esfarela E a resistência se esfrangalha Quando já as cores de Castela Esvoaçam junto à muralha Quando está iminente o revés E soam os clarins Quando se ouvem os olés Ergue-se Deuladeu Martins Qual Eva por Deus reinventada Varrendo do chão a farinha E com manha inflamada Acende os fornos da cozinha E com inspiração divina Coze regueifas e broas Que nem a padeira mais fina De tão estaladiça e boas E num pico de dramatismo Lança o pão aos do Sarmiento Que percebem ali mesmo Também eles sem sustento -Deus o deu, Deus o há dado – Que não seria Monção vergada Nem pelo ferro, nem pela fome E põem-se em debandada Deixando-nos com este nome ! E assim, uma mulher, usando da astúcia, a única ARMA que possuía, manteve intactas as muralhas de Monção, pondo em retirada as poderosas forças do castelhano Sarmiento. Este episódio, usando-o os monçanenses, no seu brasão DEULADEU LANÇANDO DAS MURALHAS CESTOS DE PÃO AOS CASTELHANOS Monção – Agosto de 2011

publicado por Varziano às 12:33
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